Pensamento Balboa



Não sou uma mulher forte, garota especial, companheira perfeita, nem nada. Sou só uma "criança" com 25 anos que precisa ser feliz como nunca mais pensou que precisasse.

Assim como uma criança, já não sei em qual triste realidade me apego ou em qual mentira me iludo... É tão difícil! Por quê? Pergunto a Deus se eu consigo... Eu posso? Sim, com Deus eu posso! É algo que eu não consigo ver, não posso tocar, não sinto me erguer. Não posso abraçar e chorar, mas posso me levantar. Fé. É ela que me faz caminhar, mesmo que sem saber pra onde está me levando, mesmo sem ver o horizonte nem do que me espera do outro lado da estrada, mas posso caminhar! Isso pode parecer pouco perto do que eu conseguia antes, mas sem ela eu não poderia NADA. Eu ainda posso caminhar. Acho que pra Deus isso é o suficiente pra que eu possa aprender o que Ele quer me ensinar. E trazer à vida tudo o que havia morrido dentro de mim. Só que é tão duro ver uma vida inteira sumir de repente, assim como um furacão que arrasta uma cidade inteira e só deixa os destroços pra quem fica, chorar.

Sabe quando a gente era criança, e nos machucávamos com facilidade? Então, depois de um tombo qualquer, vinha a tortura: Lavar o machucado com sabão e passar o remedinho que arde. E nossas mães explicavam: É pra sarar mais rápido e não infeccionar.

Acho que é isso. Tenho preferido olhar para a ferida ao invés de cutucá-la com remédios, porque apesar de curar, tenho preferido só olhar, como se a dor que está, já bastasse. Mas isso não muda nada. Isso não resolve.

Eu não sou e nem quero ser covarde. Eu não vou ser! Só quero que valha a pena. E que seja o risco por uma verdade. Hoje eu quero acreditar na verdade.

Deus! Que seja verdade!

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