O bom não basta




É engraçado como algumas pessoas que são diferentes de todas as outras aparecem na nossa vida e passam desapercebidas. Mas o alívio é que um dia a gente descobre.

Agora, pense em alguém muito sensível, quase telepático... Fiquei abismada por ele ter dito como eu sou, sem me conhecer. Ué, a gente se viu uma, duas vezes? Ele fala sobre ler livros que eu me identificarei. E eu me identifico. Ele escreve poemas num blog, desenha animes, ama biologia, gosta do som dos violinos, ouve Nando Reis e se importa com meus problemas, os problemas daquela garota-introvertida-dramática-que-eu-mal-conheço. É o tipo do cara realmente admirável, que eu gostaria de ter como amigo - não só como conhecido - pra sempre, mas que gosta de um mundo diferente do meu. Sempre rodeado de extrovertidos que bebem e ficam, falam pouco sobre Deus e menos ainda sobre santidade. E eu nunca me senti muito bem perto de pessoas assim. Deve ser por isso que sempre me torno amiga das pessoas mais estranhas ou introvertidas da sala, sejam homens ou mulheres. Essa é a parte que me deixa triste, alguém que é perfeito perdido num mundo que não chega aos seus pés, mas que ele deseja como se fosse o melhor. E não é o melhor, é apenas o muito bom... rsrs

0 Response to "O bom não basta"

Postar um comentário